Talvez eu não tenha o mesmo ideal que todos os outros
Talvez eu não esteja procurando uma vida calma e regrada
Talvez eu não esteja querendo o melhor carro do estacionamento
Talvez eu não queira ter filhos que vão estudar nos melhores colégios mas que eu nunca verei
Acho que não quero ser a número um
Acho que não quero a maior gratificação do ano
Acho que não quero ser uma formiga
Acho que já desisti de saber o valor real de tudo isso
Prenderam-se na sala de aula e na sala de casa
Venderam-se por tão pouco (venderam corpo, consciência e coração)
Perderam o desejo de viver a vida com paixão
Esqueceram o que são desejo, vida e paixão
Só vejo uma vontade que não entendo
Correm pelos corredores disputa e insatisfação
Sinto falta de atitude e de liberdade
Só vejo escravidão
sábado, novembro 01, 2008
sexta-feira, julho 25, 2008
Algumas dúvias, nada mais

As vezes me pergunto
aquelas dúvidas bobas
perguntas retóricas
que nem Deus sabe a resposta
será que é alguma coisa?
será que só eu me importo com as coisas?
será que significou alguma coisa?
por que as pessoas parecem tão frias?
por que está tudo tão banalizado?
por que as pessoas se tornaram descartáveis?
qual o problema em não sorrir o tempo todo?
qual o problema em ser verdadeiro?
qual o problema em querer ir embora cedo?
e se eu mudar de idéia?
e se eu não quiser mais?
e se acharem ruim?
o que eu faço?
o que eu falo?
me calo?
quarta-feira, julho 23, 2008
Só uma noite
É só uma noite, mas não é só mais uma, e não é qualquer uma. É a noite que ela desejava, mas não exatamente como ela desejava. Ela a desejava. Ela o desejava. Caminha ao encontro de seu desejo, música nos ouvidos, frio nas mãos, no corpo calor e na cabeça um pouco de confusão. Ela caminha porque a busca é incessante, traz dúvida e insegurança porém traz juntamente emoção. Ela pára, chega ao encontro mas não o encontra, ela liga, ele a encontra. Ela se encontra. E encontra todos, os outros. Um toque de decepção. Ele um pouco distante, ela meio perdida. Mas eis que a noite começa, finalmente começa. Ela se diverte entre sorrisos e falas, ao som de um jazz-aberto-totalmente-livre e sob a baixa luz vinda do palco. Ela aproveita a noite. Ela troca suas dúvidas e inseguranças por uma deliciosa sensação de alegria. Prazer de estar onde está e com quem está. Ela, ele; ele, ela, todos. Ele e ela, ainda mais. Ela descobre que é tudo muito mais do que ela queria. Ela enxerga encanto onde achava que não existia. Agora o som silencia, a luz fica clara. A noite está prestes a acabar. Ela se despede, ele se despede. Um beijo. Ela caminha devagar, sem olhar pra trás. Ainda sem entender, sem querer muito entender. Sorrindo por dentro. Foi só uma noite.
quinta-feira, junho 26, 2008
Como se fosse um filme
domingo, junho 22, 2008
Render-se
sábado, junho 21, 2008
As tentações

"Cada impulso que tentamos controlar fica remoendo a nossa cabeça e nos envenena. Uma vez que peca, o corpo não tem mais nada a ver com o pecado cometido, pois a ação é um meio de purificação. A única maneira de nos livrarmos da tentação é nos rendendo á ela; se lhe opomos resistência, nossa alma adoece, obcecada pelas coisas que proibiu a si mesma."
Oscar Wilde
sábado, maio 31, 2008
Just like balloons flying around
domingo, maio 18, 2008
A farsa
sábado, maio 17, 2008
Incompletos ou inacabados?

Silêncio
Há qualidades incorpóreas, de existência dupla,
nas quais segunda vida se produz,
como a entidade dual da matéria e da luz,
de que o sólido e a sombra espelham a evidência.
Há pois, duplo silêncio; o do mar e o da praia,
do corpo e da alma; um, mora em deserta região
que erva recente cubra e onde, solene, o atraia
lastimoso saber;onde a recordação
o dispa de terror; seu nome é "nunca mais";
é o silêncio corpóreo. A esse, não temais!
Nenhum poder do mal ele tem. Mas, se uma hora
um destino precoce (oh, destinos fatais!)
vos levar às regiões soturnas, que apavora
sua sombra, elfo sem nome, ali onde humana palma
jamais pisou, a Deus recomendai vossa alma!
E.A. Poe... The Genius, my dear Poe
Não se aflinja com o meu silêncio, nunca
ele é verdadeiro, ele é expressivo
ele é silêncio pro mundo
mas é a voz interior.
sexta-feira, maio 02, 2008
Amores que começam sob a luz da lua e terminam com o nascer do sol
You can't always get what you want

Pensei rapidamente em tudo isso. Devolvi os óculos aos meus olhos, virei para a frente e continuei minha caminhada por La Boca.
sábado, abril 19, 2008
Mais que tudo isso
Mais que um dia, mais que uma noite bem dormida, mais que reflexões sem ações, mais que diálogos, mais que monólogos, mais que desabafos, mais que mesas de bar, mais que copos vazios. Mais que tudo isso junto, separado ou misturado. Mais é preciso. Mais que tudo isso porque tudo isso acaba virando tempo perdido.
Na ladeira da vida
Lá vai ela!
Subindo a ladeira da vida
Mochila nas costas
sorriso tímido no rosto.
Como pesa essa mochila!
Lá dentro ela carrega o fardo
de ao nascer ter sido escolhida
de viver para a vida dos outros
e caminhar sozinha.
Ela sobe, sobe e se cansa.
tenta esvaziar a mochila
mas coragem lhe falta
para abandoná-la em qualquer esquina.
Não sei se coragem nela falta
ou coragem nela transborda.
coragem também é um dom
para quem abidica seus anseios
para cuidar dos problemas alheios.
Lá vai ela!
Subindo a ladeira da vida
Quem dera fosse uma descida
assim numa pedra ela tropecaria
a mochila cairia
livre a menina ficaria
e viveria sua propria vida.
Subindo a ladeira da vida
Mochila nas costas
sorriso tímido no rosto.
Como pesa essa mochila!
Lá dentro ela carrega o fardo
de ao nascer ter sido escolhida
de viver para a vida dos outros
e caminhar sozinha.
Ela sobe, sobe e se cansa.
tenta esvaziar a mochila
mas coragem lhe falta
para abandoná-la em qualquer esquina.
Não sei se coragem nela falta
ou coragem nela transborda.
coragem também é um dom
para quem abidica seus anseios
para cuidar dos problemas alheios.
Lá vai ela!
Subindo a ladeira da vida
Quem dera fosse uma descida
assim numa pedra ela tropecaria
a mochila cairia
livre a menina ficaria
e viveria sua propria vida.
sexta-feira, abril 18, 2008
WHERE'S MY MIND?
Stop!
With your feet on the air and your head on the ground
Try this trick and spin it, (yeah!) yeah!
Your head will collapse but there's nothing in it
And you'll ask yourself:
Where is my mind?
Where is my mind?
Where is my mind?
Way out in the water
See it swimming?
I was swimming in the Caribbean
Animals were hiding behind the rocks
Except the little fish
But they told me he swears, trying to talk to me to me to me
Where is my mind?
Where is my mind?
Where is my mind?
Way out in the water
See it swimming?
With your feet on the air and your head on the ground
Try this trick and spin it, yeah!
Your head will collapse but there's nothing in it
And you'll ask yourself:
Where is my mind?
Where is my mind?
Where is my mind?
Way out in the water
See it swimming?
(With your feet on the air and your head on the ground
Try this trick and spin it, yeah!)
quarta-feira, abril 09, 2008
Aniversário da Pri
domingo, abril 06, 2008
Sobre as verdadeiras paixões
Um dia desses ouvi uma pergunta "Você faz alguma coisa que não seja com o coração? Suas fotos, seus textos...". Tal pergunta me surpreendeu e me deixou maravilhada. O que eu respondi, agora não importa muito, o que penso é como eu poderia fazer algo que não fosse com o coração? As pessoas, ou uma pessoa pelo menos, notar isso me traz bastante satisfação e alegria. Poderia passar meus dias com minha camera nas mãos e quando não ela, o lápis e o papel. Me considero sinceramente medíocre nessas duas atividades: fotografar e escrever. Nada sei de técnicas para uma boa fotografia, longe de mim me sentir poeta, tento registar na memória de minha sony cybershot 7.2mp tudo o que considero admirável ou intrigante, que me dê prazer ficar apreciando depois por longos instantes, mesmo que isso pareça sem noção para a maioria das pessoas. Escrevo para exteriorizar o que me afinge, para sair da abstração de meus pensamentos e se tornar letras numa folha de papel. Costumo dizer que sou mais emoção do que razão, não preciso de motivos mas de motivação, pra levantar cedo preciso pensar que algo de fantástico pode acontecer no meu dia e não que preciso pegar o trem cedo se não vou me atrasar. É como se os flocos de neve caíssem no inverno não por causa da baixa temperatura mas sim para enfeitar as árvores e o resto da cidade lhe dando um novo aspecto de beleza.
I'm not there

O nome do filme: Não estou lá, em inglês I'm not there, tradução literal e bem cabida. Mas por que assistir Não estou lá? Não acho muito necessário buscar razões lógicas para todas as coisas, ainda mais para assistir a um filme, mas como neste caso minha simples e não tão importante opinião sobre esse filme será redigida nas próximas linhas essa pergunta se faz pertinente. Em primeiro lugar porque é Bob Dylan! Mas quem é Bob Dylan, aliás quem é Bob Dylan para essa que vos escreve? É o homem que criou o folk, "a música feita pelo povo e para a audição deste povo". Dylan e sua arma que mata facistas criaram canções de protesto que pretendiam mudar o mundo, entretanto ele logo percebeu que a música pode elevar a consciência, mas dificilmente faria a revolução (Que pena isso!). O filme mostra a personalidade camaleonica de Bob Dylan, as diversas faces do artista, que não devem ser confundidas com fases, são simultaneas, se intercalam, se atropelam, se completam. Foram selecionados seis diferentes corpos para encarnar um único homem. Cada uma daquelas personalidades habitaram por algum tempo a alma de Bob Dylan. O filme é intrigante, pra não dizer confuso ou complexo, misturando história real com mitos e lendas. O que é realidade e o que é lenda no filme? Não sei bem... O que eu sei da história de Dylan? quase nada, não muito mais do que eu já expus aqui. Agora a música, ah a música... Isso sim, me encanta muito mais do que eu conseguria explicar. Poesia musicada, música falada, quase que recitada, em ritmo meio acelerado...
O filme tem canções de Bob Dylan fazendo a trilha, bem óbvio. Senti falta de ouvir "Blowing in the wind", mas pra compensar, a música que encerra o filme, aliás já estava triste quando vi as letrinhas subirem e ela não havia tocado: "Like a rolling stone" uma das músicas que mais gosto na minha vida. É muito expressiva, o sopro da gaita, Dylan cantando com o coração, o refrão... é tudo perfeito! Sabe uma música que te faz ter vontade de levantar da cadeira e fazer alguma coisa realmente extraordinária? De se sentir "como uma pedra rolando", pelo menos por alguns momentos?
Enfim, Não estou lá, vale a pena pra entender um pouco de onde vem a genialidade musical de Bob Dylan.
O filme tem canções de Bob Dylan fazendo a trilha, bem óbvio. Senti falta de ouvir "Blowing in the wind", mas pra compensar, a música que encerra o filme, aliás já estava triste quando vi as letrinhas subirem e ela não havia tocado: "Like a rolling stone" uma das músicas que mais gosto na minha vida. É muito expressiva, o sopro da gaita, Dylan cantando com o coração, o refrão... é tudo perfeito! Sabe uma música que te faz ter vontade de levantar da cadeira e fazer alguma coisa realmente extraordinária? De se sentir "como uma pedra rolando", pelo menos por alguns momentos?
Enfim, Não estou lá, vale a pena pra entender um pouco de onde vem a genialidade musical de Bob Dylan.
terça-feira, março 11, 2008
Soundtrack's
A música é 1979, Smashing Pumpkins, essa do clipe acima, claro.
Por que essa música?
Porque ela foi trilha sonora de alguns momentos interessantes de minha vida. Ou porque eu a escolheria como a trilha sonora de meus anos mais recentes.
Essa música mexe muito comigo: a melodia, a letra, os efeitos... I don't know... parece que meu coração bate mais forte quando ouço aquele toque inicial, esteja eu no ônibus, no trem, na rua, no trabalho, em casa ou estudando; me fascina como se fosse a primeira vez que aquele som estivesse entrando pelos meus ouvidos. Tenho vontade que tudo pare no mesmo instante, que todos os barulhos, todas as vozes, todos os sons existentes no mundo se calem e exista apenas eu e 1979 para que eu possa sentir cada acorde e cada palavra falando direto com meu coração e minha alma.
O clipe também é genial, traduz extamente a proposta da letra (pelo menos a partir de meu ponto de vista). Se fosse para resumir o que sinto em uma só palavra, eu poderia escolher, assim sem muito pensar: LIBERDADE ou sei lá... alguma expressão como "Seize the day" também pra mim caíria bem. Não vou postar a letra aqui, apenas o clipe, imagem e som, aqueles que se sentirem instigados por esse texto, assistam o vídeo... depois procurem a letra em algum site de busca, se assim desejarem.
domingo, março 09, 2008
Chalie Chaplin
Pra mim, pra você, pra nós
Smile,
Tough your heart is aching
Smile,
Even though it's breaking,
When there are clouds in the sky, you'll get by
If you smile
Through your fears and sorrow, smile
And maybe tomorrow
You'll see the sun come shining through for you.
Light up your face with gladness,
Hide every trace of sadness,
Altho' a tear may be ever so near,
That's the time you must keep on trying,
Smile,
What's the use of crying,
You'll find that life is still worhwhile,
If you just smile.
Smile,
Tough your heart is aching
Smile,
Even though it's breaking,
When there are clouds in the sky, you'll get by
If you smile
Through your fears and sorrow, smile
And maybe tomorrow
You'll see the sun come shining through for you.
Light up your face with gladness,
Hide every trace of sadness,
Altho' a tear may be ever so near,
That's the time you must keep on trying,
Smile,
What's the use of crying,
You'll find that life is still worhwhile,
If you just smile.
Ameaças da novidade
Porque há sempre uma luz no fim do túnel.
Porque o arco-íris aparece após a tempestade.
Porque até nas ruínas há beleza.
Porque o sorriso volta ao canto do rosto e a espera não causa mais aflição.
Depois dos "fins" se aguarda um novo início e desse novo é esperado que venha felicidade. Aliás, se é novo, que nada seja esperado, que seja apenas aguardado como novo, renovação, novidade. Assim como um mochileiro que depois de uma temporada, arruma as malas rumo á uma nova viagem, pronto para desvendar os mistérios de seu novo destino. O sorriso quer sair do canto do rosto para contagiar toda a face, apagar os vestígios que a dor por alí tinha deixado.
É como a primeira folha verde nascendo no meio da floresta depois de uma devastadora queimada.
Porque o arco-íris aparece após a tempestade.
Porque até nas ruínas há beleza.
Porque o sorriso volta ao canto do rosto e a espera não causa mais aflição.
Depois dos "fins" se aguarda um novo início e desse novo é esperado que venha felicidade. Aliás, se é novo, que nada seja esperado, que seja apenas aguardado como novo, renovação, novidade. Assim como um mochileiro que depois de uma temporada, arruma as malas rumo á uma nova viagem, pronto para desvendar os mistérios de seu novo destino. O sorriso quer sair do canto do rosto para contagiar toda a face, apagar os vestígios que a dor por alí tinha deixado.
É como a primeira folha verde nascendo no meio da floresta depois de uma devastadora queimada.
quinta-feira, fevereiro 14, 2008
quarta-feira, janeiro 02, 2008
São Paulo Mix Festival 2006
Um dia... um quarto
Uma tarde,
um filme,
um quarto.
A mesma tarde,
um som,
outro quarto.
Dois corpos,
uma cama,
no mesmo quarto.
Aquele som (Que som!),
interage com os corpos,
no mesmo quarto.
Momento que não se mede o tempo.
O tempo passa,
o som rola,
os corpos se tocam,
se desejam
se enroscam...
tudo naquele quarto.
O desejo aumenta
e cada corpo se movimenta
no mesmo ritmo,
parece sincronizado
como se já se conhecessem
antes mesmo de adentrarem aquele quarto.
Os corpos se separam,
o som pára,
o momento se acaba.
Um mão, de alguém, que desconhecia o que ocorria,
resolveu bater na porta
e pôr um fim no momento mágico que acontecia naquele quarto.
um filme,
um quarto.
A mesma tarde,
um som,
outro quarto.
Dois corpos,
uma cama,
no mesmo quarto.
Aquele som (Que som!),
interage com os corpos,
no mesmo quarto.
Momento que não se mede o tempo.
O tempo passa,
o som rola,
os corpos se tocam,
se desejam
se enroscam...
tudo naquele quarto.
O desejo aumenta
e cada corpo se movimenta
no mesmo ritmo,
parece sincronizado
como se já se conhecessem
antes mesmo de adentrarem aquele quarto.
Os corpos se separam,
o som pára,
o momento se acaba.
Um mão, de alguém, que desconhecia o que ocorria,
resolveu bater na porta
e pôr um fim no momento mágico que acontecia naquele quarto.
Se me perguntassem
Se me perguntassem o que tenho.
- Um teto, um emprego, várias idéias, alguns sonhos, muitas lembranças, vontades e algumas pessoas ao redor.
Se me perguntassem o que meu.
- As idéias e os sonhos.
Se me perguntassem o que quero.
- Deitar na grama, sorrir, andar na contra-mão, olho no olho, falar e gritar.
Se me perguntassem o que não quero.
- Me calar.
Se me perguntassem o que preciso.
- Pra algumas coisas motivos, para outras motivação.
Se me perguntassem o que sei.
- Quase nada.
Se me perguntassem o que não sei.
- Amar.
Se me perguntassem o que sou.
- 20% matéria, 30% razão e 50% emoção.
- Um teto, um emprego, várias idéias, alguns sonhos, muitas lembranças, vontades e algumas pessoas ao redor.
Se me perguntassem o que meu.
- As idéias e os sonhos.
Se me perguntassem o que quero.
- Deitar na grama, sorrir, andar na contra-mão, olho no olho, falar e gritar.
Se me perguntassem o que não quero.
- Me calar.
Se me perguntassem o que preciso.
- Pra algumas coisas motivos, para outras motivação.
Se me perguntassem o que sei.
- Quase nada.
Se me perguntassem o que não sei.
- Amar.
Se me perguntassem o que sou.
- 20% matéria, 30% razão e 50% emoção.
Depois do fim
Recolhi os cacos no chão e montei um vaso pra colocar minhas flores.
Peguei as palavras no lixo, fiz uma canção e cantei.
Recortei as pessoas da foto e fiz marionete pra alimentar minha fantasia.
Da dor eu fiz palavras, montei um enredo pra virar história pra boi dormir.
Peguei as palavras no lixo, fiz uma canção e cantei.
Recortei as pessoas da foto e fiz marionete pra alimentar minha fantasia.
Da dor eu fiz palavras, montei um enredo pra virar história pra boi dormir.
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